quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Batalha

Tudo começou quando não havia mais motivos para ser da night. Garçonete é uma profissão muito ingrata. É muito gostoso, adoro trabalhar me movendo, em casas noturnas é melhor ainda.
Mas, chega um momento na vida que você pára e diz: Chega! Quero minha vida de volta. Onde vou chegar? Gerente? Nem ser gerente compensa... Ganha muito mal pra viver em função de tal.
Vamos pensar numa profissão que não necessite de faculdade (afinal, quem tem fome não espera, e minha filha tem muuuita fome). Mããããeeeee me ajuda! Abrimos o folheto de uma dessas empresas que dá curso profissionalizante e o curso que mais se parecia comigo era o de cabeleireiro.
Vamos à luta. Encarei um cursinho de 3 meses. Tudo era novidade, não sabia pegar a escova com o secador direito. Mas, como tudo que me empolga, me dediquei a fundo e concluí com louvor. Tirei 10 em todas as provas e trabalhos. E cada vez mais tinha fome de aprender e aprofundar os conhecimentos em corte, escovas, químicas, e etc.
Concluído o curso de qualificação, confesso que ainda estava um pouco insegura em todas as áreas. Foi aí que resolvi procurar uma escola-salão que manda muito bem. Lá fiz o curso de corte, no qual me identifiquei imediatamente. Tem muita gente por aí dizendo que encontrar o cabeleireiro ideal é mais difícil que encontrar sua alma gêmea. Porque sempre corta mais do que deveria, porque não faz exatamente o que você queria apesar de ter ficado bonito, porque são ciumentos (todos) com você e dão chilique (alguns) quando percebe que foi em outro salão.
Bom, o que percebi nesse tempo todo de cursos, é que a parte mais difícil é entender o que o cliente quer. Por isso é essencial que haja muita conversa entre profissional e cliente. Nisso já tenho alguma experiência no ramo de restaurante, bar e adjacentes. Cliente chato é cliente que quer atenção, quer ser mimado. Perguntar o tempo todo se está confortável, se aceita uma água, um café ou uma brisa de São Pedro é o início para desarmar uma pessoa que já chega com a intenção de reclamar de tudo. Saber o histórico de cada um não só é fundamental para não errar na hora de processar uma química no cabelo, como também nos ajuda a entender se está passando por uma fase difícil na vida que a faz perder os cabelos, o juízo, a calma assim como a depressão.
Após o curso de corte, veio o de química que inclui colorimetria, balaiagem, reflexos, relaxamento entre outros. Basicamente a gente paga para aprender a não derreter o cabelo das pessoas. Tem muito profissional na área que é muito antigo e acha que não precisa de reciclagem no assunto, e tem também aquele que começa a alisar o cabelo das primas, tias e sobrinhas e acha que já pode abrir um salão próprio. Quando de repente chega uma cliente para colorir suas madeixas de louro claro acinzentado e fica verde! HaHaHaHaHaHaHa.
Agora a gente ri mesmo, mas na hora é apavorante tanto pra cliente quando pra “profissional”. Esta por sua vez diz que houve uma falha na comunicação, que parte da culpa é da cliente e que a solução é só com a Dona T. (Tesoura)
Após essa saga da aprendizagem, estou na luta! Na luta de arrumar divulgação do meu trabalho e começar a mostrar ao mundo quem é Sixel, the hairstylist.

5 comentários:

  1. adorei!!! virei fã... pode escrever que eu vou ler, alias vou colocar seu link la no meu blog de moda tb tem tudo a ver
    beijos querida saudades
    www.umagraca.blogspot.com

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  2. Força gatinha!
    Vou divulgar seu blog. Esta lindo!
    Beijos...

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  3. hahahahahahah
    então... como faz pro brasil ajeitar o rabinho hein?
    aonde eu vou?
    bju e boa sorte na nova investida

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  4. hAHAHAHAHAHA
    Carol querida, que lindo. Tenho certeza que será perfeita. The Hairstylist, sua cara, amei! Além de tudo querida, vc escreve muito bem, parabéns. Estou torcendo por você. Bjocas e saudades.

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